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segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Centro

...então continuemos juntos a olhar para esse ponto no infinito formados por nós, seres multidimensionais e que se movimentam interdimensionalmente no cosmos sem fim nem começo......nenhum circulo pode existir se o seu centro está fora de sua circunferência, não é possível, não é mesmo?....assim, ninguém pode viver no mundo tendo o centro de sua personalidade fora de sua personalidade. Não devemos pôr o centro de nossa personalidade nas mãos dos outros. Eu sou homem, este é o meu centro e tenho que mantê-lo em minhas mãos!
.....e esta era, da máquina....o mundo está superpovoado de pessoas e superpovoado de máquinas...as vezes pensamos que as máquinas estão resolvendo nossos problemas e outras vezes sentimos que os estão aumentando. Na realidade, as máquinas não são tão importantes, elas são, tão sómente, a extensão de nossos órgãos. Com os nossos pés, não podemos caminhar tão rápidamente quanto correm os carros, mas caminhamos!! Portanto, os carros são a extensão de nossos pés. Quando a nossa visão está afetada por alguma enfermidade, necessitamos usar óculos, mas ninguém pode dizer que os óculos são mais importantes que os olhos....não são os olhos que estão doentes, é algum desequilíbrio dentro do homem. ...tudo é reflexo...Há os que têm muita confiança na tecnologia, na ciência, e tratam de nos convencer o tempo todo que as máquinas são mais importantes que o próprio homem; por isso, existe um aparente conflito entre a ciência e os valores humanos, entre a espiritualidade e a ciência. Na realidade a espiritualidade não está contra nada e ninguém; ela é tão ampla que pode aceitar qualquer coisa, mas sem ignorar o espírito; porque tudo é importante, mas nada é tão importante quanto a existência em si....necessitamos das máquinas como uma ajuda, da mesma forma que necessitamos de um abrigo para viver, mas nada disso existe para nos converter em prisioneiros, como se vê....Todas as coisas existem para você mas você não existe para as coisas.Quando alguém condiciona sua paz e sua felicidade às coisas materiais, a matéria torna-se um empecilho, não é mesmo/?
Não devemos sacrificar nossa alegria e bem-aventurança por nenhuma coisa no mundo. O materialismo não está nos carros, na televisão, nos bancos e nos cinemas, está na atitude do homem para com a matéria, só isso. Em que sentido aceitamos a matéria?
Pensamos nela como a fonte da alegria ou BUSCAMOS A ALEGRIA EM NÓS MESMOS??
ISTO TEMOS QUE DECIDIR.

Não sabemos por que trabalhamos tanto, mas todo o tempo economizamos e todo o tempo sofremos....Quem sabe o que vai sofrer?.De noite fazemos dinheiro e pela manhã estamos mortos...Temos que manter uma atitude de desapego. ..sem dúvida necessitamos fazer previsões...eu não lhes digo que lancem seu dinheiro na cesta de lixo, mas, simplesmente, que não se apeguem a ele, porque o dinheiro é só um meio.
Un jumento pode carregar alimentos muito saborosos, mas não pode provar nada do que está carregando....assim, há muita gente que está carregando para outros o peso da riqueza pensando em seus filhos e netos, mas quem sabe o que eles vão ser? Deve-se viver o presente.
NUNCA ESTAMOS SEGUROS DO MOMENTO SEGUINTE!
Temos que descansar, descansar muito, muito....mas, não um dia, a cada momento! Descansar e atuar têm que ocorrer simultâneamente em nossa vida. Aquele que diz que vai descansar depois de trabalhar, não vai descansar nunca...observem...Não se deve sentir a pressão mental do trabalho.
Fazendo todas as coisas que se deve fazer, tem-se que sentir tranquilidade!...este é o termõmetro...A atividade, não é o problema, o problema é a agitação...obsevem...trabalhar deve ser um prazer, viver é um prazer!
Somos escravos da atividade; se não temos o que fazer, sentimos inquietude,  Assim, nosso destino é terrível! Quando não temos atividade ficamos perturbados e quando a temos, também perturbamo-nos.
Se trabalhamos muito, queixamo-nos; "Estou cansado"
Porque?
"Tenho muito trabalho"
Então, sente-se e descanse! "Não posso me sentar e ficar sem fazer nada."
Atuando ou sem atuar ficamos perturbados.
Aquele que está ocupado e aquele que está desocupado, ambos estão preocupados....
A PREOCUPAÇÃO É UMA ENFERMIDADE!
Aquele que não pode viver sem fazer nada, é um enfermo e aquele que se cansa ao fazer as coisas, também.
Um yogue é aquele que não se cansa ao fazer as coisas  nem se perturba quando não tem nada para fazer....
Sejam felizes, até amanhã....quando voltaremos a conversar.

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