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terça-feira, 10 de agosto de 2010

" SOMOS A EXISTÊNCIA"....o Nada e o Tudo, o Tudo e o Nada...

´...bom dia, a todos, como passaram esses dias?.......obrigado pelas lembranças, pelas gentilezas......realmente é incrível o que estamos à assistir,....esse confronto do velho com o novo...e a percepção claríssima, de que " o que voce vê, voce se torna"....olhem à sua volta, e percebam......tudo é assim, todos são assim, pois tudo é o mesmo.....Quando pressionados a dizer a verdade maior, os videntes védicos emitiam duas palavras que deixam de ponta-cabeça, todas nossas noções aceitas sobre a realidade; Alam Brahmasmi....o que em tradução livre, seria; "Eu sou tudo criado e não criado"...ou mais sucintamente; "Eu sou o universo"....Ser tudo, ou mesmo algo além dos limites do corpo físico, ainda soa muito estranho aos ouvidos ocidentais......meu avô, o Henry, me contava uma história a respeito de uma dama inglesa que viajava pelo norte da India e foi levada às cavernas ao longo do Ganges, onde os iogues se entregavam á meditação profunda....ela, foi recebida por um deles com grande amabilidade e no final da visita, disse-lhe;
___ Pode ser que o senhor não saia com frequência daqui, mas será um prazer levá-lo para conhecer Londres.
___Madame ___respondeu o iogue com toda a tranquilidade...
___ eu sou Londres...
Pois, é assim mesmo, mas são muitas as damas inglesas que habitam neste universo.......ahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha....em suas parábolas os antigos rishis, que ainda estão entre nós....e por muitos, não são vistos....demonstravam grande talento para enganar o intelecto.......quando pequena, ouvi muitos contos de fadas de minhas avós, mas  do meu avõ, ouvi outros contos, e do meu pai também....quanto a esses sobre "enganar o intelecto", uma das parábolas que ele mais contava, era sobre um jovem chamado Svetaketu que saiu de sua casa para estudar os Vedas, Na antiga India, isto  significava morar com os sacerdotes e decorar longas passagens dos textos sagrados...e, o rapaz ficou fora de casa por longos doze anos....Quando finalmente retornou, todo orgulhoso dos conhecimentos que adquiriu, seu pai, achando graça, decidiu acabar com aquela pose!....e disse-lhe; Svetaketu, meu filho, vá apanhar um fruto daquela figueira-brava.....
___ Aqui está , Senhor...
___ Abra-o ao meio e diga-me o que está  vendo dentro dele...
___ Muitas sementinhas, Senhor...
___Pegue uma delas, abra-a ao meio e diga-me o que vê dentro dele...
___Nada, senhor....
Então, o pai disse;
___ A mais sutil essência dessa fruta é nada para voce, meu filho, mas, acredite-me, desse nada, surgiu esta enorme figueira-brava..
E, acrescentou;
__ Aquele Ser, que é a essência mais sutil de tudo, a suprema realidade, a alma de tudo o que existe, Aquele, é voce, Svetaketu!!!
Bem, na verdade, essa é uma história muito quântica....o universo, como a enorme figueira-brava, surge de uma semente que nada contém, não é mesmo? Sem uma metáfora como a da semente e a árvore, nossa mente não tem como captar o que é um nada assim, uma vez que ele é menor do que o conceito "menor"....e mais antigo do que o Big  bang....O mistério mais profundo do conto é que o próprio Svetaketu é feito dessa mesma essência inimaginável, que TUDO PERMEIA!!!!Para descobrir o que o pai de Svetaketu quis dizer, devemos explorar o sentido de percepção, que é a base da sabedoria,....da sabedoria dos rishis.....
" Eu sou tudo "...implica uma capacidade de transcender o fluxo normal do tempo e os limites normais do espaço, não é mesmo/
Meu pai sempre falava que, à despeito do brilho intuitivo, nosso irmão Einstein, nunca saiu do rio do tempo, exceto mentalmente!!!....ele afirmava que teve, experiência de auto-expansão onde não havia, "nem evolução nem destino, só, Ser", mas, esses episódios não entravam diretamente em seu trabalho científico!! Como todos os físicos, Einstein, mantinha-se fiel ao método objetivo e escrupulosamente excluia sua própria consciência  de sua teoria....Sua procura por um tempo unificadoque abrangeria todo o tempo e espaço foi um empreendimento puramente matemático, sabemos....Mas, para os rishis, essa é a atitude que torna a física incompleta, o que concordo plenamente!...eles diziam que não somos meros espectadores espreitando o campo unificado: NÓS SOMOS O CAMPO UNIFICADO"....Claro!!...cada pessoa  é um ser infinito, não limitado pelo tempo e espaço, claro!!......e, para atingirmos além do corpo físico, precisamos ampliar a influência da inteligência....pois que, devemos ter a consci~encia de que, mesmo quando estamos "tranquilamente sentados"cada um de nossos pensamentos, cria uma onda no campo unificado!
Esta onda, "ondula", através de todas as camadas de ego, intelecto, mente, sentidos e matéria, propagando-se em círculos cada vez maiores.....
Sim, somos como uma Luz, SOMOS LUZ, que irradia, não fótons, mas consciência!!!
(continua)

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